sexta-feira, 30 de julho de 2010

Espírito de Competitividade? Não na Coreia do Norte...

Presidente da Coreia do Norte pune técnico da seleção com trabalho forçado
Depois de ouvir bronca de seis horas, Kim Jong-Hun vai a campo trabalhar com uma enxada

Kim Jong Hun foi punido pela má campanha na
Copa do Mundo (Foto: Getty image)Desapontado com o desempenho da seleção da Coreia do Norte na Copa do Mundo, o presidente Kim-Jong-il deu uma bronca de quase seis horas na delegação que esteve no Mundial. O time asiático, que foi eliminado ainda na primeira fase, foi obrigado a passar pela humilhação diante de 400 pessoas no Palácio de Governo.

O integrante que mais sofreu com a ira do chefe norte coreano foi o técnico Kim Jong-Hun. O treinador foi obrigado a realizar trabalho braçal como punição pelo fracasso na África do Sul. É comum no país, que atletas e técnicos que não tenham êxito nas competições, façam trabalho forçado como forma de punição.

A Coreia do Norte, que fez parte do grupo do Brasil, estreou no Mundial após fazer uma partida equilibrada contra a Seleção Brasileira. A derrota de apenas 2 a 1 deixou o time asiático com uma boa expectativa para o segundo confronto, contra Portugal. Porém, os norte coreanos foram massacrados por 7 a 0 pelos portugueses. Na última partida, contra a Costa do Marfim, nova derrota, desta vez, por 3 a 0.

Fonte: GLOBOESPORTE.COM (RJ)

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O que seríamos sem a Revolução Industrial?

Ao estudarmos as diversas disciplinas durante os longos e prazerosos anos escolares, em algum momento, mesmo não prestando a atenção devida, nos deparamos com a tal Revolução Industrial, e não somente com ela, mas com diversas outras (Francesa, Russa, Cubana). Mas afinal, o que é uma revolução? O termo revolução significa transformação, mudança radical de algo que era de um determinado jeito e muda bruscamente. Cada revolução tem suas particularidades, o fato é que a Revolução Industrial modificou o modo de produção de mercadorias, saindo do modo artesanal para incorporar a força motriz.
A Revolução Industrial foi um processo que teve início por volta de 1750 na Inglaterra e que, posteriormente, disseminou-se pela Europa e pelo mundo. A burguesia industrial, na busca por maiores lucros e produção acelerada, com menor preço, investiu em novas tecnologias para a produção de mercadorias, culminando em diversas invenções de cunho científico-tecnológico. O crescimento populacional trouxe também grande demanda de tais produtos e mercadorias.

O cinema, um dos produtos da modernidade, remonta essa fase posterior à Revolução Industrial no célebre “Tempos Modernos”, com Charles Chaplin. O filme foca a vida urbana nos EUA após a crise de 1929 – a pior crise econômica do sistema capitalista, que levou grande parte da população ao desemprego e até a fome. Na trama, é possível notar uma sociedade caracterizada pela produção industrial, com base no sistema de linha de montagem e alta especialização do trabalho. Uma das cenas iniciais do filme mostra que cada trabalhador possui uma função específica dentro da fábrica e que a esteira de montagem onde trabalham é veloz, satisfazendo apenas a necessidade de produção em massa. O trabalho desrespeita o ser humano, pois é desgastante e repetitivo, levando frequentemente os operários à loucura.
O filme faz uma crítica à modernidade e ao capitalismo, pois o operário é “mastigado” pela ambição do lucro e reprimido por tentar expressar suas ideias, consideradas subversivas.

A Revolução Industrial trouxe consequências tanto boas quanto ruins, e foi fundamental para desenvolvimento do cidadão. Sem ela, talvez o mundo não teria dado um salto tecnológico tão importante para diferentes áreas da ciência e da indústria. É evidente que os avanços que foram apresentados ao longo dos anos são fantásticos e se multiplicam em diversos ramos do conhecimento humano: do transporte à medicina. Em termos de evolução dos meios de transporte, por exemplo, de 1500 a 1840, a velocidade das carruagens e barcos a velas chegava a 16 km/h; em 1930, uma locomotiva poderia atingir 100 km/h; em 1960, um jato de passageiros oscilava entre 800 a 1100 km/h. Atualmente, um ônibus espacial viajando em direção a órbita da Terra atinge nada menos que 27 mil km/h!

Todos esses avanços atuais são frutos da Revolução Industrial. A intensa busca pelo lucro e a competitividade das empresas permitiram constantes inovações e descobertas. O combustível que move os automóveis, a energia elétrica que alimenta empresas e casas e os meios de comunicação estão atrelados ao desenvolvimento tecnológico que ganhou força naquela época.
Imagine hoje como viveríamos sem televisão, internet e celular? Sem computador e impressora, por exemplo, não teríamos nesse momento este texto em mãos. O que seríamos sem a Revolução Industrial?